sábado, 13 de outubro de 2007

DA SUPER DE 2005 ATÉ AO TRANSPORTUGAL 2006

OU, COMO VIM CÁ PARAR OUTRA VEZ

É verdade, por incrível que pareça, após o empeno que tinha acabado de levar, quando voltei a por os pés na terra (porque depois de fazer a SuperTravessia vinha com um Ego bem em alta) já estava comprometido com o TransPortugal de 2006. Como? Eu explico.


Durante a prova de 2005 o facto de estarmos apenas 12 bikers em competição, ponha o seguimento da prova em risco uma vez que o numero de atletas tão baixo obrigava a que a Super se realizasse mais pela carolice do António Malvar e pela sua vontade de fazer crescer um projecto, a meu ver ganhador. Como tal 2006 era uma incógnita.


Durante as várias conversas que íamos tendo nos jantares após as etapas, muito se falava das formas de se conseguir chamar mais bikers e colocar o TransPortugal mais apetecível para que mais gente viesse fazer a prova.


Relembro de falarmos de situações como, Prémios Monetários; Acampamentos; encontrar patrocinadores mais mediáticos, encurtar a distancia e os dias de prova. (Nada como um bom Brain Storming após 100 km de bicicleta).




A que na altura pareceu mais exequível foi a de tirar dias à prova e ao mesmo tempo encurtar a distancia, tarefa que também não parecia fácil, uma vez que o figurino de unir Bragança a Sagres por fora de estrada teria que continuar.


E eu, mais uma vez com a minha grande boca, disse logo que se as duas situações se concretizassem - menos dias e menos Km - o António podia contar comigo para competir no ano a seguir.


E assim após terminar a Super de 2005 e com pouca vontade de voltar a andar de bicicleta, lá sou informado pelo António Malvar que tudo se confirma, a prova perde 3 dias e passa a ser feita em 8 dias e perde também perto de 200 Km para os actuais 1.000 Km de prova, e passa a ser mais cedo no calendário.

Resumindo a TransPortugal passa a ser mais dura e deixa de ter dias de descanso. E eu como prometido ia lá estar, mais uma vez, para ver e participar. Porque acima de tudo o evento continuava a contar com o selo da Ciclonatur e da Garmin.

O que aprendi nessa altura é que não se deve mesmo fazer promessas durante um aprova como o TransPortugal, quando mais não seja porque a cabeça não está bem oxigenada.


Nas fotos temos:
- Veet Herman a atacar mais uma curva na calçada romana de Monsanto
- Sergio Cano a preparas a fantástica passagem pelo fio dental antes da Cordoama

Um abraço e pedalem muito

Nuno Machado #50

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