quarta-feira, 14 de novembro de 2007

E SE O THOMAS FRISCHKNECHT E O FLORIAN VOGEL ESTIVESSEM EM PORTUGAL

A verdade é que se estes senhores estivessem em Portugal eu queria passar o dia com eles e partilhar experiências e perceber alguns dos seus truques e fazer uns trilhos na sua companhia.

E por incrível que pareça a minha vontade foi feita, e o STAND JASMA convidou o mentor do SWISS POWER team, para um curto passeio em Sintra, com um total de 40 Km dividido em 3 partes e que pelo meio tiveram Work Shop e almoço.

A concentração estava marcada para as 9h00m no Parque do Palácio da Pena e quando cheguei já se encontravam no local pessoas de renome como é o caso do Lino Barruncho com a sua nova SPARK Team Edition.


Passado algum tempo dá-se a chegada dos convidados de honra que lá tiveram que tirar as fotos da praxe, com outros convidados.
Neste caso especifico com um dos elementos do TEAM M&M - o Nuno Machado.

Foi tempo de encontrar as ultimas afinações e arrancar em direcção à Barragem do Rio da Mula, onde iria decorrer o Work Shop e onde o Friscki e o Flo iriam passar as suas experiencias e o seu Know How para quem estava lá para ouvir. Não sem antes fazermos um single track não muito técnico mas com uma inclinação bem acentuada e que obrigou a cuidados extra e a alguns toques nas manetes dos travões.


Ficamos a saber que neste momento o normal é fazerem 50% de provas com a Spark e outros 50% com a Scale, e que estas vão sendo alteradas e melhoradas de acordo com o feed back que os membros do SwissPower passam para os engenheiros da Scott. (vantagens de ser bom e estar na Suiça). Percebemos que o facto de a Suiça ser um país pequeno permite que a evolução de um atleta seja mais rápida, pois a proximidade entre os vários pontos país permite que se efectuem provas quase todos os fins de semana.


Em seguida novo arranque, oportunidade de subir até à Peninha e de ir ao lado de Friscki a falar sobre a "nossa" próxima participação no Cape Epic onde ele fará equipe com o Tom Ritchey e onde vai para treinar. A verdade é que eu tenho mais sorte e vou com André Malha. Chegada perto da Peninha e começa a descida em direcção à estrada que nos ia levar ao Cabo da Roca, infelizmente esta descida foi madrasta para um dos participantes que entre os saltos da roda de trás e da frente por entre as pedras, lá saiu disparado pela frente da bicicleta, ficando com algumas marcas que vão fazer com que se lembre do dia em que foi a Sintra andar com o Frischknecht. A verdade é que após o embate no chão o nosso companheiro só se lembrou onde estava e para quê, passados uns bons 10 minutos em que eu e o Mário da Bike Zone o tentamos trazer à realidade.


Depois do almoço ainda conseguimos ir até ao Cabo da Roca e na na volta para o carro lá começaram as subidas mais duras, primeiro até ao parque de merendas, onde o Bruno Atalaia me mostrou como se deixa o Nuno Machado para trás e onde, sem me aperceber como, vi os comboios Florian e Ricardo Marinheiro a passarem por mim, ainda assim consegui responder e seguir na roda deles por mais 10 metros. Depois resignado lá acabei as subidas que ainda nos levaram ao Monge e depois de volta ao parque onde os carros nos esperavam.

Ainda tivemos direito a mais um pouco de conversa e mais umas fotos, e a cereja no topo do bolo foi termos de empurrar o carro do Rodrigo para que ele fosse para casa. Se calhar foi mais a fava do bolo rei.

Entrei no carro e no regresso a casa vinha com uma sensação estranha, tinha estado com uma lenda e uma promessa do BTT, e tinha tido um dia de pura diversão.

Agradeço ao Stand Jasma mais esta actividade que me proporcionou e da qual guardarei para sempre recordações.

Um abraço e pedalem muito

Nuno Machado#50

1 comentário:

Anónimo disse...

De facto é preciso ter sorte para andar com um tipo desses