quarta-feira, 22 de junho de 2011

EOX 240 - A Surf Trip mais estranha do Mundo



Estimados

Chegou a hora de vos falar da Surf Trip mais estranha do Mundo.

E se não vejamos. Esta Surf Trip saiu do Porto com dois surfistas de ondas grandes, Ricardo Pereira (Nitro) e o Sílvio Silva (para os amigos Sílvio Silva), seguiu em direcção a Torres Vedras onde entraram mais 3 loucos por ondas épicas Nuno Machado e Bruno Espinha do TEAM MOVEFREE e o Renato Ventura - Um herói que gosta de ondas épicas mas mais curtas e a descer ou aos saltos. Ou melhor, gostava! Porque já prometeu que na próxima Surf Trip não vem de roupa larga, mas que vai vestir licra e capacete aberto.

Em Lisboa ainda entraram na "Ivone" (a nossa montada para estas surfadas) os dois Masters da Surf Trip. O Tiago Nuno Silva e o Rodrigo Machado. O facto de o Tiago ser Nuno e o Rodrigo ser Machado não tem nada a ver com o resultado que conseguiram. Ou se calhar tem tudo a ver. Estes dois são mesmo os gurus dos dias épicos, altamente Zen e sem stress. Típico que quem vive intensamente estas Surf Trips.

E só depois é que seguimos para o local mítico das Surf Trips. Um Secret Spot. Mas eu vou revelar. Fomos na "Ivone" até Serpa onde nos esperava mais um clássico "Sua Alteza Real o Rui Paiva Lima".

Chegados a Serpa foi só tempo para um faustoso jantar no "Alentejano" e correr para a Residencial "Serpínia" para dormir bem e depressa. Porque no Alentejo o Swell entra muito cedo como devem calcular não se pode fazer Surf em Serpa. Como tal ainda não eram 5h30m da manhã e já estávamos em Vila Verde de Ficalho. Sentados nas nossas pranchas aguardamos pacientemente pela chegada do melhor set da manhã. E eis que às 6h em ponto o Luís Silva da "Trilhos Vivos" nos informa que as melhores ondas do dia estão na praia da Zambujeira do Mar. Só tinhamos de seguir o trilho que ele nos deu e completar os 251 Kms entre Vila Verde de Ficalho e a Zambujeira.

Deu-nos ainda indicações importantes como o estado do vento e excelentes locais para reforçarmos a nossa condição de "Surfistas". Que nesse dia se iam chamar ZA - Zona de Abastecimento, onde pessoal muito boa onda ia estar à nossa espera para nos atender. Típico de Surf Brother. Decidimos todos que em vez de irmos de prancha devíamos era ir de Bicicleta de Todo o Terreno (vulgo BTT) até à Zambujeira. E assim foi às 6horas e aproveitando o set que entrava naquele momento os cerca de 70 amigos que estavam em Vila Verde de Ficalho partiram em busca de ondas melhores na Zambujeira do Mar.



Tudo à espera da primeira onda

Arrancamos com muita vontade de chegar cedo, queríamos surfar ainda de dia, e o ritmo que colocamos foi forte. O Tiago e o Rodrigo desapareceram logo e só teríamos noticias deles através do nosso esquema de informação montado nas ZA. O Renato teria a tarefa de colocar em todos os ZA o que nos iríamos necessitar ao longo do dia. E posso dizer-vos que fez um trabalho excelente. Tanto que já é conhecido como o "Master ZA", uma espécie de Kelly Slater das ZA's. Não falhou nenhuma em algumas delas conseguiu fazer tubos magistrais, além de beber umas imperiais.

No terreno e entre ZA's seguíamos todos juntos; Nuno; Bruno; Ricardo; Rui e Sílvio (de referir que o Sílvio tem uns óculos espectaculares para este tipo de swell. Que é um swell com muito pó.)


Nuno Machado e Bruno Espinha a tentar perceber o estado do vento

Antes da primeira ZA, a dos 63 Kms eu e o Bruno Espinha aproveitamos o facto de o vento estar contra ( vulgo "against wind") e aumentamos um pouco o passo. E nesta zona passavamos a pouco mais de 10 minutos do Tiago e do Rodrigo que seguiam no grupo da frente em direcção ao mar.

Lá fomos derivando entre cearas e campos com milhões de girassóis até chegarmos a SERPA.


Como se pode ver o campo estava mesmo "flat"

Voltamos ao terreno atravessamos mais umas quantas zonas de muita água e swell brutal, mas nunca nos distraíamos, o destino era a Zambujeira.

O Vento continuava "Against" e rapaidamente cruzamos o Guadiana. Desta vez pela ponte. E já quando seguíamos em direcção a Salvadas, ao KM 90 sou picado por uma abelha, bem por baixo da língua. (Acho que tão cedo não haverá fotos minhas de língua de fora). Com a paragem para me recompor e beber a primeira cola do dia. O Ricardo, o Silvio e o Rui voltam a "passar" a rebentação ficam de novo junto de nós no "outside" Alentejano.

E bastaram apenas mais 10 kms para perceber que sou alérgico ao veneno de abelha. Comecei por sentir duas picadas nas pernas, que pensei serem cãimbras, de seguida a língua e o lado esquerdo da cara ficaram dormentes, a pressão no olho esquerdo ficou insuportável e começaram os tremores nas pernas e nos braços e levar a LongBoard (StumpJumper HT 29'er) começou a ser penoso até ser impossível.

Abandonei os companheiros de SurfTrip e o Bruno Espinha fez questão de ficar comigo e avançarmos mais devagar para ver se a coisa se compunha. Obrigado Azul!!! Não deixaste o Bro' a morrer no meio da rebentação.
E que me lembre mesmo com a companhia do Espinha foram os 14 kms mais penosos que já fiz de bicicleta. Tive mesmo de desistir. Foi a primeira vez que desisti por problemas físicos. Confesso que deixa um amargo de boca. Mas não podia mesmo!

Sílvio Silva e Ricardo Pereira combinam como vão passar a rebentação


Liguei para o Luís Silva que se meteu com a "Ramona of the Beach" pelo trilho dentro e tal como um verdadeiro nadador salvador me veio socorrer para me levar para a ZA2 de onde passei a ser companhia do Renato no resto da Surf Trip. Obrigado Luís e obrigado Renato.

E obrigado a todos os que se preocuparam em parar para saber como é que eu estava. E de todos os que passaram não houve ninguém que não tivesse parado. Este é o verdadeiro espírito das Surf Trip.

Nos trilhos a luta por um bom "spot" para o melhor "drop" no "pico" da onda continuava e o Tiago e o Rodrigo continuavam na frente e ao km 130 decidiram atacar para seguirem sozinhos até ao final.

O Espinha colou de novo ao três estarolas e seguiu com eles até à ZA3, não sem antes pararem para mais umas minis a pedido do Rui Lima e para que este pudesse dormir um pouco à sombra de um café com a cabeça pousada na mesa.


Ricardo Pereira e Rui Lima antes de atacarem mais uma "sagres mini"

Quando chegamos à ZA3, ficamos na conversa com o Paulo da Tangerina que prestava apoio a todas as bikes sem excepção para que pudessem passar os sets que avizinhavam, e que eram de facto os maiores do dia. O Sérgio Pinho ao chegar a esta ZA informo-nos que o Rui tinha dado uma de local e decidiu dormir a sesta.


Nuno Machado e Renato Ventura discutem o melhor spot perto das batatas fritas da ZA3

Enquanto aqui estávamos ficámos a saber que ao km 208 o Tiago e o Rodrigo já ganhavam 22 minutos à dupla que seguia em segundo lugar.

Nesta ZA e depois da chegada do Bruno, Ricardo, Rui e Sílvio, o Rui decidia que era um bom momento para parar e encontrar melhor swell no banco de trás da "Ivone". Lá arrancamos de novo pelas estradas alentejanas na companhia do Nuno Jales que se juntava na carrinha dos que já não conseguiam remar mais para passar a rebentação.

Nova paragem em Santa Clara a Velha para a ultima ZA desta vez ao Km 211, o Espinha, o Sílvio e o Ricardo passavam bem e com a sensação que o melhor set estava cada vez mais perto. Já só faltava passar por cima de mais umas quantas ondas e depois remar até ao final na Zambujeira para o merecido tubo.

Na ZA de Santa Clara a animação e boa disposição do Staff continuava, e os atletas iam seguindo cada um da melhor forma que podia. Até ao final de mais esta prova de superação.

Nós arrancamos também para o nosso ultimo troço antes de ver o mar, com o Renato a tomar conta do leme seguimos para o momento do dia. A chegada à Zambujeira do Mar.

O Tiago e o Rodrigo já tinham chegado e tinham vencido esta duríssima prova, demoraram cerca de 11 horas para completar os 251 kms de prova.

Rodrigo Machado e Tiago Silva erguem o troféu do EOX240 que é igual a ser o Wave Master


E pouco passava das 20h20 minutos quando chegavam os outros parceiros de Surf Trip. Ao fim de 14h e 20 m o Bruno, o Ricardo e o Sílvio cortavam a linha de chegada e percebiam que o Swell da Zambujeira já estava baixo e que não havia condições para


Bruno Espinha e Sílvio Silva explicam como tinham aproveitado o set para chegar mais cedo.

Empacotamos as bicicletas e dentro da "Ivone" voltamos para Lisboa para deixar o Tiago e o Rodrigo e fazermos uma jantarada no McDonalds da 2ª Circular. Depois seguir para Torres onde fechamos a "Ivone" às 4 da manhã. Era hora de descansar e de sonhar com o swell perfeito do Dia seguinte.

Para muitos esta é de facto a Surf Trip mais estranha do Mundo, mas para mim foi uma:
BIKE TRIP DO TAMANHO DO MUNDO.

Obrigado a todos os que estiveram no EOX240 a organizar ou a participar porque sem eles este relato era impossível.

Um abraço e pedalem muito.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

7. Alter Bridge - Coming Home LIVE

ABSA CAPE EPIC - 7ª ETAPA - A Ultima


Foto: Greg Beadle/Cape Epic/Sportzpics

Estimados

Antes de vos contar como foi a ultíma etapa do ABSA CAPE EPIC 2011, conto-vos aquele que para mim vale como o momento mais marcante de toda a prova de 2011.

Como já vos tinha contado o português Mário Roma decidiu este ano realizar a prova em dupla num tandem (bicicleta para duas pessoas) com o brasileiro Adauto Belli, que é uma pessoa normal, com espírito único e que junta a isto o facto de ser invisual. É verdade o Adauto é cego!

A etapa 6 de 2011 tinha como prato final uns módicos 20 a 25 kms de singletracks (trilhos estreitos, entre árvores, onde mal cabe uma bicicleta normal) que não são nada favoráveis a uma bike de cerca de 3 metros de comprimento.

Todas as etapas têm um tempo máximo para serem feitas e nesse dia o “Speaker” anunciava que faltavam 40 segundos para o fecho desta etapa, ao longe entra uma equipa feminina na zona que antecede a meta, e atrás delas surgia um tandem.

O grito geral foi “There’s a Tandem coming”! O acampamento simplesmente parou. Vinha lá a dupla que falava português com sotaque.

O relógio não parava e o speaker anunciava os últimos 30 segundos. O Mário e Adauto entravam no espaço relvado 25 segundos pareciam poucos e começava a contagem decrescente. O Mário e o Adauto “sprintaram” como puderam para o final. E quando o tiro da pistola ecoou no ar marcando que ultimo segundo tinha caído, o Mário e Adauto também caíram os dois, redondos bem em cima em relva, mas para lá da linha chegada. Tinham cortado a meta.

O acampamento quase veio ao chão. Eu nunca tinha assistido a nada assim.

No meio dos festejos, chegou o “Comissário da UCI” com o seu poderoso alicate e retirou as placas frontais do Tandem. A dupla era dada como não tendo entrado dentro do tempo.
No entanto existia um aspecto muito importante, e que levou esta dupla a perder cerca de 1 hora nos trilhos antes da chegada. A Raquel (Brasileira) que fazia dupla com o português Hélder Carvalho, teve um acidente e ficou bastante mal tratada da queda. E o Mário e o Adauto, mesmo hipotecando as hipóteses de terminar a etapa, preferiram dar assistência a uma companheira de trilho e perder esse tempo.

No final e após a situação de retirar de frontais, o “Comissário UCI” comentou que sabia da situação mas que era obrigatório seguir o protocolo. Assim o protocolo foi seguido.
O Mário apresentou recurso da decisão e no dia de partida da última etapa, o frontal 102 estava de novo no tandem da dupla Luso-Brasileira, e eles puderam arrancar para a ultima etapa do ABSA CAPE EPIC 2011.

De facto até pode não parecer nada de especial, mas para mim vale como mais uma vitória do querer sobre o poder.

Voltando aos trilhos e à última etapa, ela é simples e é de facto um dia para consagração.
A etapa é curta tem 65 kms e 1.700 metros de acumulado de subida, começa a subir até aos 20 kms e depois desce rápido num estradão de pedra muito solta que nos deixa num vale para descansarmos um pouco as pernas. Nova subida e momento em que é obrigatório desmontar, zona protegida onde só se pode andar a pé. Também não me parece que fosse possível fazer aquela descida em cima da bike. Entrada num novo singletrack e para o final muito estradão e rápido. Zona de trilho onde não são permitidas ultrapassagens, e durante cerca de 5 kms seguimos em fila atrás de outra dupla. E no final foi acelerar pelo estradão largo em direcção à última meta do ABSA CAPE EPIC 2011.
Tiramos a bandeira de Portugal do bolso e cortamos a linha de chegada com a sensação de “prova superada”.

Já está somos finishers! Nós e todos os portugueses que este ano embarcamos nesta aventura.

Parabéns e o obrigado ao Pedro, ao André, ao Miguel, ao Alexandre, ao Mário, ao grande Adauto. Obrigado aos incansáveis “Day Trippers” Luca e Filipe.

Um obrigado especial ao Diogo , o meu asa de 2011, gerimos bem a equipa e chegamos ao fim com melhor entendimento sobre o tema “ter” um parceiro ou “ser” um parceiro.

Para mim esta meta tem um sabor muito especial, doce e amargo. Doce porque conclui mais uma aventura, amargo porque muito dificilmente volto a cruzar a meta numa aventura épica.
É tempo de outras aventuras.

Nos últimos 8 anos consegui estar presente em 7 aventuras deste nível, apenas falhando 2010 por lesão. Entre treinos, preparativos e provas são muitas horas privado de fazer outras coisas.

Chegou o momento de fazer algumas delas.

Tenho claro de agradecer a todos os que nestes 8 anos me apoiaram e não posso esquecer:

O STAND JASMA e a SCOTT

O Vítor Gamito (meu primeiro treinador) e a Gold Nutrition.

Ao Pedro e ao Luís da COFIDES, e a toda a equipa maravilhosa que me atura cada vez que passo por lá. E pelos fantásticos equipamentos “MADE IN PORTUGAL”

Ao Pedro, ao Nuno, à Maria e ao Marcos da CARBBOOM! A paciência para me aturarem e pelos excelentes almoços no complexo industrial.

Ao Cajó da SNV pela fiabilidade do material, e por ter a coragem de fazer este projecto em Portugal.

A toda a equipa da Shimano pelos travões que não falharam e pela transmissão que durante 700 kms nunca se queixou e só precisou de óleo.

À Specialized por ter desenvolvido uma bicicleta como a Epic S-Works, e pelos capacetes que me protegem a cabeça.

Ao Alexandre, ao Carlos e ao Nuno da Bike Magazine por serem um “media partner” credível e com quem trabalho em parceria.

Ao Pedro Maia pelas sessões de treino que saem do papel para o terreno e resultam.

Ao Luís e Ricardo Reis, por terem acreditado no projecto, e por trabalharem por ele.

A todo o pessoal da “Motovedras” MOVEFREE pela atenção e cuidado.

Ao Carlos Carvalhinho pelos anos a afinar as minhas bicicletas.

Aos atletas da “minha” equipa TEAM MOVEFREE, Bruno Espinha, Bruno Anjos, Pedro Maia e Diogo Veira é um prazer “trabalhar” com e para vocês.

Ao André Malha… “No words, M&M Forever”

A todos os amigos que tinha e aos que conquistei nos trilhos e que sempre tiveram palavras de incentivo.

À minha família:
Pai, Mãe, Irmão, Cunhada e Sobrinho, que nunca assistiram mas sempre me apoiaram incondicionalmente.

À Isabel, que me partilhou durante anos com um quadro com rodas, e nunca me disse para não vir.

A todos, mesmo os que não figurama na lista, o meu muito obrigado

Agora volto para casa

Um abraço e pedalem muito

Nuno Filipe Machado

Sou apenas um Homem comum…tenho é objectivos!

TEAM MOVEFREE
Eu Pedalo...

sábado, 2 de abril de 2011

ABSA CAPE EPIC - 6ª Etapa


Foto: Greg Beadle/Cape Epic/SportzPics

SETE FEITAS, UMA POR FAZER

E foi a esta velocidade que já se passaram sete dias em cima da bicicleta, o que em horas dá quase cerca de 39 horas e 30 minutos.

O dia de hoje, o penúltimo, tinha muita coisa pela frente.

Tinha 120 Kms, 2.700 mts de acumulado de subida, cerca de 3 kms a subir em areia e um final com quase 25 kms de singletracks.

Aqui é tudo assim, ou tudo de uma vez ou nada!

Acordamos com alguns problemas físicos, e a minha pulsação teimava em não subir, no arranque não conseguia passar das 125 pulsações. Nada mal para quem tinha de arrancar logo em subida durante os quinze primeiros kms. Mas felizmente que depois da descida e de rolarmos um pouco lá consegui levar o pulso até às 150 pulsações. Nada mal, tendo em conta o que já fiz ao corpo esta semana.

Depois lá fomos seguindo contando os Kms que passavam e os metros que íamos subindo.

Rolamos, subimos, descemos, fizemos uma subida quase toda em areia, chamam-lhe "a praia" e do ponto mais alto desta subida conseguimos ver o mar. Como não trazíamos calções de banho, seguimos caminho.


Foto: Greg Beadle/Cape Epic/SportzPics

E para o final lá vinham os singletracks. Admito que cheguei a enjoar. Quase 25 kms de trilho estreito, técnico, com árvores por todo o lado. Até seria bom se a etapa tivesse 40 kms. Mas após 90 kms numa etapa como a de hoje, não era de facto o final que eu queria.

Além do mais, quem me conhece sabe que não sou técnico e não me dou neste tipo de terreno. Se calhar é por não ver do olho esquerdo e ser uma lotaria a forma de me desviar das árvores desse lado. Mas não correu mal! Não bati, não cai e chegamos ao fim em pouco mais de 7h10m.

Agora venha a ultima etapa. Faltam 69 kms. Temos de ser controlados e levar as bicicletas até Lourensford, para sermos EPIC FINISHERS.

Ficam as classificações dos portugueses:
Aventura-Gislotica-Rocky Mountain - 59º Homens - 77º da Geral
Barcelos-Portugal - 95º Homens - 147º da Geral
MOVEFREE - 122º Homens - 198º da Geral

Até ao fecho desta post ainda não havia classificação das outras duplas portuguesas.

Amanhã não prometo que escreva porque a logística vai ser complicada.

Um abraço e pedalem muito

Nuno Filipe Machado
Diogo Casado Vieira

TEAM MOVEFREE

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ABSA CAPE EPIC - 5ª Etapa

Longos kms têm as etapas no Absa Cape Epic.

"POR VEZES O MEU CORPO RECLAMA DO QUE EU O OBRIGO A FAZER, OUTRAS VEZES SOU EU QUE ME QUEIXO DO QUE ELE PERMITE QUE EU FAÇA"



Foto: Gary Perkin/Cape Epic/SportzPics


Estimados

Hoje concluímos a mais longa etapa do Absa Cape Epic de 2011.
Foram 143 kms entre Worcester e Oak Valey.

O dia foi correndo com os Kms a passarem bem mais rápido do que o normal, a etapa tinha um inicio muito rolante e, felizmente, com vento pelas costas.

Aproveitamos estas duas situações para fazer cerca de 30 km na primeira hora.

Depois começaram as subidas e claro que o ritmo teve de baixar.

Mas mesmo assim fomos avançando a bom ritmo, sempre a aproveitar o vento nas costas e ao km 80 conseguimos juntar-nos com a equipa de Barcelos com quem fomos até chegarmos ao sopé da ultima subida do dia.

Cerca de 20 Kms de subida onde fomos colocando o passo mais certo possível por entre a muita pedra que nos ia aparecendo por baixo das rodas.

E depois disto já nos restava levar as Epic S-Works até à meta. Cuidado com a descida




Foto: Sven Martin/Cape Epic/SportzPics

Depois desta descida um pouco perigosa ainda nos deliciamos com os últimos 5 kms todos feitos em singletrack, não técnico, mas com alguma condução à mistura. E no final lá estava o arco de meta em Oak Valey.

Agora é aproveitar para descansar porque o dia de amanhã promete muito. 119 kms com 2.700 mts de acumulado subida.

Antes das classificações dos portugueses tenho de vos falar de duas coisas que nos aumentam em muito o conforto durante as nossas longas jornadas.

1. Os equipamentos da COFIDES. Fabricados em Portugal estes equipamentos (que também são utilizados pela equipa da Aventura/Gislotica/Rocky Mouhttp://www.blogger.com/img/blank.gifntain) são de facto um dos factores para que possamos aguentar tanto em cima da bicicleta vejam em: www.cofides.com

2. O material da SNV. Esta marca nacional de componentes em CNC está também presente nas nossas bicicletas. Hoje destaco os BarEnd "Cornos" que são colocados na ponta do guiador e permitem posicionar as mão em vários locais. permitindo que as mãos descansem ou que consigamos uma posição mais aerodinamica na bicicleta. Podem ver em:
www.snvlight.com



E agora as classificações dos portugueses:

Aventura-Gislotica-Rocky Mountain - 67º Homens - 91º da Geral
Barcelos-Portugal - 99º Homens - 148º da Geral
MOVEFREE - 132º Homens - 213º da Geral
Mountain Bike BH - 24º Mistos - 325º da Geral
Brasil Soul - 130º Masters - 429º da Geral

Amanhã temos mais como tal

Um abraço e pedalem muito

Nuno Filipe Machado
Diogo Casado Vieira

TEAM MOVEFREE

quinta-feira, 31 de março de 2011

ABSA CAPE EPIC - 4ª Etapa

Pois a verdade é que ao 4º dia voltamos a fazer BTT!!!


Hoje o dia ia ser simples, com um contra-relógio e partidas a horas definidas, íamos ter tempo para descansar.

A nossa posição na classificação colocava-nos na grelha de partida apenas às 10h20m, o que nos dava tempo para dormir um pouco mais, e se tudo corresse bem deixava-nos de volta ao acampamento por volta das 12horas. Ou seja teríamos tarde livre.

Aproveitamos para fazer uma curta sessão de fotos à qual o líder da prova não ficou indiferente.

E para a posteridade aqui fica a nossa foto com o Christoph Sauser - líder da prova.




Voltando à etapa, era curta com 30 Kms e quase 800mts de acumulado de subida, quase todos até ao Km 17.

As paredes iniciais foram aparecendo à nossa frente, mas quase sempre deu para fazer montado. Algo que até nos parece estranho. Fazer subidas montado.

Os últimos 13 kms foram muito rápidos, trilho de jipe, com piso com alguma pedra pelo caminho mas com tendência de descida conseguimos atingir os 60 kms/h.

No final um curto singletrack com muitas viragens e mais uma meta cortada


Depois um excelente almoço com os homens de Barcelos, era dia de recarregar com proteína. E por isso lá fomos a uma Stake House ver como estava o "fillet" e o "T-Bone".

Deixo as classificações dos portugueses:

Aventura-Gislotica-Rocky Mountain - 72º Homens - 101º da Geral
Barcelos-Portugal - 98º Homens - 145º da Geral
MOVEFREE - 138º Homens - 224º da Geral
Mountain Bike BH - 20º Mistos - 295º da Geral
Brasil Soul - 116º Masters - 398º da Geral

E amanhã lá teremos de ir fazer 143 kms na etapa mais longa do ABSA CAPE EPIC 2011

Um abraço e pedalem muito

Nuno Filipe Machado
Diogo Cassdo Vieira

TEAM MOVEFREE

quarta-feira, 30 de março de 2011

ABSA CAPE EPIC - 3ª Etapa



Foto: Greg Beadle/Cape Epic/SportzPics

Estimados

Hoje nem sei como começar.

Começo pelo mote que hoje me deram sobre o Absa Cape Epic:
- Concluir o Absa Cape Epic é 99% mental e 1% psicológico.

Isto porque a etapa de hoje tinha um gráfico bem fácil e embora tivesse 125 kms só era com 1.900 mts de acumulado de subida.

Mas claro que no terreno a realidade faz mudar qualquer gráfico de altimetria.

As palavras de Christoph Sauser (atleta do TEAM SONGO -Líder da Prova) reproduzem o que foi a etapa de hoje - "Foi de certeza a etapa mais dura que já fiz no ABSA CAPE EPIC."

Karl Platt (atleta do TEAM BULLS e 4 vezes vencedor do ABSA CAPE EPIC) escreveu no seu facebook que: " Dá a esta etapa a medalha de ouro ao dia mais estupido de BTT que já fez, e dá os parabéns a todos os amadores que conseguiram terminar a etapa."

A etapa conta-se de forma rápida:
10 kms iniciais muito rápidos, nós fizemos estes Kms com média de 34km/h. E depois disto começou o martírio.

Primeira subida do dia e lá voltamos ao muita pedra e a pé e isto até ao Km 20.

Depois até ao Km 77 tudo se resume a kms e kms de areia e pedra, e só depois disto é que foi possível fazer BTT.

Daqui até ao Km 125 foi um constante de subidas e descidas até ao final em Worcester.

E assim se fazia a história de 125 kms de uma mistura de BTT, praia e pedreira.

Parece curto o relato para um dia tão longo mas a verdade é que foi um dia sem nada de interessante.

Deixo no final as classificações dos Portugueses que venceram este desafio.

Aventura-Gislotica-Rocky Mountain - 75º Homens - 106º da Geral
Barcelos-Portugal - 99º Homens - 150º da Geral
MOVEFREE - 138º Homens - 225º da Geral
Mountain Bike BH - 20º Mistos - 289º da Geral
Brasil Soul - 117º Masters - 399º da Geral


E amanhã temos novo Contra Relógio. Vão ser 29 Kms com cerca de 800 mts de acumulado de subida.

E agora descanso

Um abraço e pedalem muito

Nuno Filipe Machado
Diogo Casado Vieira

TEAM MOVEFREE

TEAM MOVEFREE - Parte para ABSA CAPE EPIC - RTP

Outras Modalidades - Prova de BTT mais difícil do mundo com portugueses - RTP Desporto, Vídeo

Se carregar no Link em cima pode ver a nossa reportagem antes da partida para o ABSA CAPE EPIC

Um abraço e pedalem muito

Nuno Filipe Machado
TEAM MOVEFREE

terça-feira, 29 de março de 2011

ABSA CAPE EPIC - 2ª Etapa

Estimados

Infelizmente hoje temos de começar com noticias menos boas.

A equipa onde se encontrava o campeão nacional de maratonas, Luís Leão, foi obrigada a abandonar a prova.

Desde o prólogo que o Roberto Heras vinha a apresentar sinais de doença que se tem vindo agravar ao longo dos dias de prova. Como campeão que é o Roberto nunca virou a cara à luta e arrancou hoje de novo, embora o seu estado estivesse pior do que ontem.

Mas a etapa de hoje não era nada fácil e uma ascensão de quase 1.000mts entre o Km 10 e o Km 18 deixam muita mossa em quem já está doente. E foi com grande espanto e tristeza que quando chegamos ao ponto de abastecimento 1 encontramos o Luís Leão e o Roberto Heras encostados. A doença do Roberto falou mais alto e este foi obrigado a abandonar. Este facto não tira em nenhum dos casos o mérito aos dois atletas, que são de facto dois campeões. Para terem uma ideia o nosso português chegou ao final da subida no grupo dos 6 primeiros.


Foto:Nick Muzik/Cape Epic/Sportzpics

No meu entender, vale pela experiência e serviu para que os "pros" vissem um pouco da fúria e da garra do nosso rei da selva - Luís Leão.

E agora seguindo muito rápido para a descrição da etapa ela é simples:
109 kms com 2.400 mts de acumulado de subida, para os mais curiosos informo que a temperatura mais alta foram 39º Cº tirados no meu guiador. Ou seja a meteorologia ideal para praticar BTT.

A primeira subida era de facto muito má de fazer, grande parte feita a pé e com uma ascensão de quase 1.000mts em pouco mais de 8 kms, subida técnica em "singletrack" e com muita pedra.

De resto a pedra foi outro dos motes da etapa de hoje, e quer o Brain quer a Future Shock se fartaram de trabalhar. Para os menos informados estas são as tecnologias que permitem as nossas suspensões e amortecedores estarem sempre bloqueados e que só abram quando levam pancadas de baixo. E hoje levaram muita pancada!



Foto:Greg Beadle/Cape Epic/SportzPics

E o final da etapa percorria os mesmos kms que fizemos no incio mas agora ao contrário. Ou seja lembram-se de vos falar da subida técnica feita a pé? POis no final tivemos de a descer e claro que decidimos ir montados. Nem imaginam a dor de braços e mãos.

Depois foi só levar as Epics até à linha de meta para concluir o 3º dia de prova.

Classificações
Aventura-Gislotica-Rocky Mountain - 73º Homens - 107º Geral
Barcelos Portugal - 101º Homens - 149º da Geral
MoveFree - 147º Homens - 239º da Geral
Mountain Bike BH - 22º Mistos - 308º da Geral
Brasil Soul - 108º Masters - 369º da Geral

E amanhã vai haver mais: 125 kms com 1.900mts de acumulado de subida

Um abraço e pedalem muito

Nuno Filipe Machado
Diogo Casado Vieira

TEAM MOVEFREE

segunda-feira, 28 de março de 2011

ABSA CAPE EPIC - 1ª Etapa




A 1ª Etapa do Absa Cape Epic já está concluída para as equipas portuguesas em prova


O dia de hoje era simples e tinha apenas 89 kms. Nada mau para quem ainda vai ter pela frente etapas com 120 e mais de 140 kms.

Mas o prato principal de hoje era, apenas, 2000 metros de acumulado de subida em 55 kms. Nada mau para quem já tenha subida 1.300 mts ao 34 kms.

O dia começou com as partidas com um delay de 10 minutos entre grupos, uma vez que era preciso evitar o excesso de tráfego nas zona de singletrack. Que foram muitos e bons.

O começo era plano a permitir um bom aquecimento e aos 10 kms começa a primeira subida. Ups afinal os 1.300 de acumulado foram apenas em 24 kms.

Depois seguiram-se os singletracks, técnicos, muita curva, muita pedra e foi um bom dia para colocar à prova as vantagens de ter um suspensão total e ainda por cima a Specialized Epic S-Works.

Quem também teve trabalho extra foram os travões Shimano XTR que muitas vezes foram obrigados a parar no limite o nosso andamento. E hoje consegui não cair.

Mas isto aqui é tudo tão espectacular que até apetece cair pois de certeza que as quedas serão um espectáculo também.

Mais subidas ao longo do caminho, mais descidas técnicas. E quando o termómetro marcava 37º lá estávamos nós a fazer a ultima subida do dia, o 26x36 a funcionar em pleno.

Mais um descidão técnico com muita pedra e com um penhasco do lado esquerdo, nada bom para quem cair para o lado.

Outro dos desafios foram as subidas onde toda gente teve de desmontar, mesmo impossíveis - pelo menos para mim.

O final ia ser bastante mias rápido uma vez que nos 30 kms finais só subimos 200 metros. Também já merecíamos. E lá veio o Diogo a aguentar enquanto o meu joelho esquerdo voltava a dar sinais de que algo não ficou bem resolvido na lesão do ano passado.



E agora venham as 6 etapas que ainda faltam.

CLASSIFICAÇÕES DOS PORTUGUESES
Giant-Pacto-DS - 33º Homens - 37º da Geral - Acho que o Leão já partiu o Roberto todo
Aventura-Gislotica-Rocky Mountain - 84º Homens - 128º da Geral
Barcelos-Portugal - 104º Homens - 157º da Geral
MOVEFREE - 148º Homens - 249º da Geral
Mountain Bike BH - 17º Mistos - 261º da Geral
Brasil Soul - Segue em prova embora não tenha classificação - ninguém pára o Tandem do Mário Roma e do Belli Adauto.



Amanhã vai ser mais soft - 104 kms com 2300 mts de acumulado

Um abraço e pedalem muito

Nuno Filipe Machado
Diogo Casado Vieira

TEAM MOVEFREE

domingo, 27 de março de 2011

ABSA CAPE EPIC - Prólogo

Bem cedo começou o nosso dia para um pequeno almoço às 5h30m.

O arranque do autocarro que nos ia levar até à zona de partida do prólogo arrancava às 7h30m, não sem antes termos carregado os nossos "pequenos" sacos.

O arranque do prólogo foi dado muito cedo dentro do parque de "Tokay Forest", mais uma das muitas reservas naturais da zona de Western Cape.

O prólogo, em regime de contra-relógio, ponha todas as 600 equipas a arrancar em intervalos de 30 segundos.

O arranque dado em relva no meio de um pequeno estádio tinha mais de 3.000 pessoas a assistirem, ao longo do traçado de quase 28 kms e com cerca de 700 mts de acumulado de subida.



As duplas portuguesas foram "entrando ao serviço" ao longo da manhã, pela ordem de entrada - Barcelos- Portugal; MOVEFREE; Aventura Gislotica, Giant - Pacto - DS do Luís Leão e Roberto Heras.



Todas concluíram o prólogo embora em classificações bem distintas.

Giant-Pacto-DS - 19º da geral e da categoria
Aventura Gislotica - 78º da categoria 101º da Geral
Barcelos Portugal - 97º da categoria 137º da Geral
MoveFree - 182º da Categoria 283º da Geral

O prólogo descreve-se muito facilmente em duas palavras "Muito bom".



Foram 27 kms de puro BTT - subidas duras, descidas alucinantes e rápidas e mais de 10km de singletracks com tudo, pedra; areia; raízes; drops; pontes de madeira, pedra escondida, e zonas muito técnicas a subir a descer.



Acho que em 27 kms conseguiram condensar o que se pretende do BTT e o que nos vai esperar nos próximos 7 dias.

De salientar que o calor aqui é muito e hidratar é palavra de ordem. Hoje só tivemos 33º Cº. O que não é mau para quem andou a treinar no Inverno.

O que melhor me lembro são das pedras escondidas que me conseguiram deitar ao chão duas vezes e deixaram uma grande mossa no polar - por falar nisso tenho de ir ver se é possível trocar por um que não parta.

O Diogo, com a sua paciência, lá me perguntou se eu queria ir mais devagar, ao que eu respondi que não que queria era chegar ao fim porque já estava farto de cair.

Mas é claro hoje foi só o prólogo agora falta tudo o resto e o importante é chegar ao fim.

Palavra de muita força para o nosso Português Mário Roma que está a fazer um grande desafio: o Mário que reside no Brasil e é um especialista neste tipo de provas este ano decidiu elevar a fasquia, e em vez de vir com a sua companheira de aventura - Adriana Nascimento - decidiu atacar om os trilhos do Cabo em Tandem na companhia do Belli Adauto. Andar de tandem não é fácil e mais difícil se torna quando o nosso parceiro é invisual como é o caso do Belli Adauto.

Se o Mário é louco? Isso já sabíamos! Mas o que mais impressiona é a confiança que o Belli tem no Mário. Como o próprio Belli nos disse: "Eu tenho que confiar mais nele de que a própria mulher. Porque ela vê o que ele anda fazendo"

E hoje é tudo. Amanhã com sorte conto-vos as histórias da primeira etapa que começa e termina em Saronsberg Wine Estate. Vão ser 89 kms com cerca de 2.000mts de acumulado. E os últimos 30km são planos

E este copo é por vocês.




Um abraço e pedalem muito

Nuno Filipe Machado
Diogo Casado Vieira

TEAM MOVEFREE

sábado, 26 de março de 2011

ABSA CAPE EPIC - Check In Feito


Já está! Temos dorsais!

E toda a parefernália de "material" que os participantes do ABSA CAPE EPIC devem ter consigo diariamente para que tudo corra de feição. Sobre esse material falaremos mais para a frente - se o tempo nos deixar.

O dia de hoje começou cedo com um pequeno almoço ao melhor estilo ao não faltaram uns valentes "croissants" e anchovas isotónicas.



Depois passagem pelo "Race Register" para recolher frontais, dorsais, cartões e free pass para refeições e mais uns quantos autocolantes para colocar na Specialized Epic S-Works que nos vai servir de montada durante os próximos 8 dias.




Mudança de espaço e recolha de sacos de transporte, 1 saco é tudo o que teremos acesso durante as etapas, é preciso gerir bem o que levar. Saco e mais uma quantidae de coisas que podem vir a fazer falta - tampões de ouvidos, gel de recuperação muscular, creme contra assaduras...- Acho que no meio de tanta oferta continua a faltar o Kit de pernas.




E ainda tiramos uma foto com o Kevin Vermaak. - Porque ele pediu muito!


Aproveitamos e demos uma volta na roda gigante do Water Front (tipo London Eye mas mais pequeno).




Passar no hotel apanhar as bikes e fazer o ultimo treino antes da partida de amanhã.
Fomos até Campus Bay e ainda demos uns valentes mergulhos.





De seguida almoço cheio de "hidratos muito complexos" - Eu pelo menos nunca tinha comido um bolo de chocolate tão complexo, tinha pelo menos 3 camadas de chocolates diferentes.

Volta ao Hotel Commodore e tempo para fazer o saco - tanta coisa e tanta falta de espaço - e preparar as bikes para o prólogo.

Já deu para perceber que o novo XTR funciona muito bem e a passagem de mudanças é suave e rápida. Quanto aos travões até ver nada a declarar com travagem forte e precisa.




Vejam como fica bonito o frontal montado bem perto das manetes de travão do novo XTR.

E agora tempo de voltar à azáfama de entregar a mala das bikes e a mala que não queremos ver até dia 3 de Abril.

Relembro ainda as marcas que nos ajudaram a vir até este lado mundo.

MOVEFREE - Representante da Specialized em Torres Vedras, Mafra, Dolce Vita e ...
CARBBOOM! Europe - Nutrição e Suplementação desportiva
COFIDES Equipamentos - Equipamentos Desportivos, - é o nosso grande Alfaiate
XTR - Sociedade Comercial do Vouga - O que dizer desta marca de transmissões e travões.
SNV - Componentes em CNC - material leve e que não compromete.
SPECIALIZED - as Epic S-Works são obra destes senhores.
MAIA FITNESS - Meses de treino ao ritmo que o Pedro Maia nos pediu.
BIKE MAGAZINE - O local onde vão poder ver diariamente as nossas crónicas.

Agora vamos ali dignificar estes nossos parceiros

Até já e pedalem muito

Nuno Filipe Machado
Diogo Casado Vieira

TEAM MOVEFREE

sexta-feira, 25 de março de 2011

O verdadeiro teste ao companheirismo

Não podia ser mais verdade.

Uma prova feita em duplas em que não pode existir mais de 2 minutos de diferença entre parceiros, é de facto um teste ao companheirismo.

A única forma é estarmos juntos a cada km e a partilhar as sensações do outro.

Tudo no trilho se passa a dois e só existe uma velocidade. A do mais lento.







Isto é o ABSA CAPE EPIC

Um abraço e pedalem muito

Nuno Filipe Machado
Diogo Casado Vieira

TEAM MOVEFREE

JÁ ESTAMOS EM CAPE TOWN

TEAM MOVEFREE JÁ ESTÁ EM CAPE TOWN

Estimados já estamos em Cape Town.
Hoje o dia foi longo e depois de um voo para Londres e de outro para Cape Town, tudo correu de feição e conseguimos ter a nossa bagagem toda à nossa chegada.

Deslocação rápida até ao hotel Commodore, e tempo para montar as bikes. Já estão montadas e andar na perfeição. Agora só falta montar as pernas aos atletas.

Deslocação até ao Water Front e encontro com os restantes portugueses. Nada a declarar todos impecáveis e com um espírito de quem vai vencer cada uma das aventuras destes 700 kms como se não houvesse amanhã.



Mais uma paragem desta vez no Media Center e acreditação como profissionais da imprensa. E assim estaremos durante os próximos 9 dias. Tudo para vos fazer chegar as informações de mais esta aventura.

Este ano o Cape Epic vai ter 8 dias, 707 kms e mais de 14500 mts de acumulado, e promete ser duro, mesmo muito duro. Mas vamos ver como nos saímos.



Amanhã será dia de chek-in na competição, preparar o saco e deixar tudo afinado para a primeira pedalada de Domingo. Nós arrancamos por volta das 10h36m ou seja 8h36m de
Portugal.




Amanhã este espaço vai acolher os 1200 participantes nesta prova épica.

Um abraço e pedalem muito

Nuno Filipe Machado
Diogo Casado Vieira

TEAM MOVEFREE